quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FOTO DO MASP NA PAREDE

Para trazer mais cor e movimento a esta sala de jantar, a designer de interiores Paula Almeida optou por aplicar a foto (Tergoprint) do MASP (Museu de Arte de São Paulo) na parede, já que o morador pedia uma linguagem mais urbana. "Como o apartamento é em estilo loft, todos os ambientes são integrados e a imagem invade a área social do andar térreo. Como toda a casa recebeu piso escuro, usei o painel para contraste e, nas outras paredes, madeira de demolição. A iluminação é o diferencial, que destaca todos os detalhes da foto."
Amei, lindo....muito urbano e moderno!!!!

COMO PROJETAR SEU CLOSET

Os profissionais são unânimes: em primeiro lugar o closet precisa reunir organização e acesso fácil às roupas e acessórios, além de proporcionar praticidade na hora do vestir. "Um closet ideal deve ser dimensionado de forma que acomode todos os pertences de maneira organizada e facilite o manuseio", ressalta Cesar Cini, diretor-presidente da Cinex.

Como homens e mulheres têm demandas distintas, o projeto precisa considerar essas diferenças. Camisas, calças, gravatas, ternos e sapatos devem ser acomodados em cabideiros, prateleiras e gaveteiros de tamanhos específicos, variando apenas de acordo com a quantidade e o espaço disponíveis. Já o espaço feminino deve prever nichos para bolsas, mais altura nos cabideiros para vestidos longos, local para joias, maquiagem e acessórios. Em ambos os casos vale aproveitar as partes mais altas para acomodar objetos como malas e cobertores, que são usados esporadicamente.
O tamanho do closet deve variar de acordo com a necessidade do morador e o espaço disponível. "Áreas a partir de 5 m² já são consideradas adequadas para um closet de casal", destaca a designer de interiores Andréa Vivas. As paredes laterais devem ter distância mínima de 1,90 m uma da outra, permitindo que a marcenaria tenha pelo menos 0,60 m de profundidade e a área de circulação fique com 0,70 m de largura, espaço mínimo suficiente para uma pessoa.
Proporção ideal
Na hora de planejar cabideiros, gavetas, nichos, sapateiras e maleiro, a disposição e a quantidade de cada item são livres e dependem do perfil do usuário. Porém a designer de interiores da Mr. Closet, Clarissa Lemos, revela que uma proporção usual divide a marcenaria em quatro partes: ½ da área é reservada para cabideiros; ¼ é destinado para gavetas e nichos para roupas dobradas; e outro ¼ para prateleiras maiores, que armazenam bolsas, sapatos e demais artigos.
Por conta do acesso menos prático, no alto dos armários deve ficar o que é menos usado, como malas de viagem, roupas grossas de inverno dobradas, chapéus e caixas. Os cabideiros e prateleiras podem ser centralizados e as sapateiras e gavetas podem ocupar o espaço inferior.
Medidas de conforto Segundo o arquiteto Rômulo Castro, a marcenaria bem planejada deve ter pelo menos 0,60 m de profundidade. Ele também recomenda a altura de cerca de 1 m para os cabideiros. Para o conjunto de gavetas, a mesma altura é recomendada e a largura sugerida varia de 0,40 a 0,80 m.

Os profissionais ainda indicam que nichos e prateleiras podem ter de 0,30 a 0,40 m de altura, o que permite acomodar pilhas de roupas dobradas ou guardar objetos como bolsas. Na parte superior, as prateleiras podem ser um pouco maiores, com altura entre 0,40 e 0,45 m para acomodar malas e caixas.
Nos armários femininos é preciso deixar um espaço de 0,40 m de largura livre e uma boa altura para guardar vestidos longos.
Portas e espelhos
Os profissionais indicam a porta deslizante como a melhor opção para os closets, pois é mais prática, além de economizar espaço para a circulação. Deixá-lo aberto também é uma opção.
O espelho é fundamental para que o closet fique completo. "Ele deve ser colocado estrategicamente para que a pessoa possa ver sua imagem desde os pés até a cabeça", recomenda o coordenador de Arquitetura da Dell Anno, Jonas Poyastro. O espelho pode ocupar uma parede livre. Se não for possível, vale instalar nas portas, do lado externo. Em closets abertos e sem paredes livres a solução é instalá-lo atrás da porta de acesso.

Iluminação e ventilação O closet deve possuir uma boa iluminação geral, de preferência difusa e com alguns focos de destaque. A preferência é por lâmpadas brancas e amareladas, que não interferem nas cores dos tecidos. Os LEDs também são uma boa pedida para a iluminação interna de gavetas e cabideiros, pois não esquentam. "Para a iluminação geral, aconselho rasgos no gesso equipados com fluorescentes T5. A iluminação pontual deve ser direcionada para os armários, facilitando a visualização dentro dos mesmos - nesse caso as lâmpadas incandescentes comuns e a PAR 20 são boas opções", ressalta Andréa.
Sempre é indicado prever a instalação de uma janela para ventilação, de preferência na parede oposta à porta de entrada. "A janela ideal para um closet deve ficar mais alta, próxima ao teto, e serve apenas para trazer ventilação e iluminação natural para o ambiente, sem deixar que a luz solar incida diretamente nas roupas", recomenda Clarissa. Porém, em casos em que a instalação da janela é impossível é preciso aproveitar a ventilação que vem dos ambientes adjacentes ou forçá-la artificialmente.

Revestimentos e marcenaria
Como este é um espaço onde normalmente o usuário está descalço, o carpete ou os tapetes são boas dicas para revestir o piso. Outra solução é acompanhar o revestimento utilizado no dormitório, geralmente confortável ao tato. Para a marcenaria o MDP e MDF são opções de materiais modernos, resistentes, fáceis de limpar, e que não perdem tonalidade original com o tempo. Para as portas, pode-se trabalhar com os mesmos padrões utilizados na parte interna, espelhos, vidros e acrílicos coloridos.

O planejamento é fundamental para garantir espaços bem aproveitados, organização e conforto. Confira as medidas, as divisões e outras dicas valiosas


PITADAS DE COR NA COZINHA

Alice Martins e Flávio Butti, os arquitetos responsáveis pela reforma deste apartamento, optaram por um piso de porcelanato claro, contrastando com a tonalidade quente das pastilhas de vidro das paredes da cozinha.

O impacto visual das pastilhas de vidro, que revestem o piso e a parede da pia, reforça a máxima de que cor muda o astral. Uma ideia que certamente pautou o projeto da arquiteta Carla Pontes sobre a decisão de trocar o cinza da cerâmica original por um azul intenso. Para dar mais conforto, sofisticação e praticidade à moradora, Carla desenhou uma bancada de peroba-rosa de demolição. A peça abriga a adega climatizada e o bar. O designer Paulo Alves finalizou o desenho do móvel e assina a sua execução.

A atmosfera retrô pautou várias escolhas durante a reforma comandada pelo arquiteto Fernando Piva – do piso de tacos de madeira, com paginação em forma de escama de peixe, à flamejante cerâmica laranja que cobre a parede. No mesmo ambiente, mas fazendo a divisão com o corredor, Piva ergueu um balcão central de madeira para refeições de 1,84 m x 63 cm e 90 cm de altura.

Um dos problemas do chalé era a cozinha escura e apertada. Sabendo que a proprietária, uma chef de São Paulo, gosta de receber amigos nos fins de semana, o designer Décio Navarro aceitou o desafio da reforma. Quebrou a parede que leva à área externa, avançou 60 cm e cobriu com vidro. Além de trazer mais luz, conseguiu embutir a pia e aumentar a bancada. Na parede do fogão, um painel multicolorido de ladrilhos hidráulicos de Flávia Del Prá levou calor ao ambiente e ajudou a fazer da cozinha o coração da casa, assim como desejavam os moradores.

Inspirado no visual frenético dos anos 70, o arquiteto Rodrigo Angulo fez uma reforma radical no seu apartamento de 45 m2. Derrubou paredes, reuniu ambientes e, ao estilo hippie-chique, recheou o espaço de referências e cores. A começar pela cozinha, na qual se destaca um painel de 80 azulejos de demolição, datados de 1973. A madeira pínus reveste o armário que embute o fogão e se estende por toda a bancada até a geladeira azul.