terça-feira, 30 de março de 2010

DE ARMÁRIO BAGUNÇADO A ESCRITÓRIO FOFO

AMEI esta idéia!!!!. Primeiro passo é eliminar todas as tralhas. Em seguida: papel de parede no fundo + pendente decorativo + tapetinho + prateleiras + mesa. E veja só: a mesa na verdade é um simples tampo de MDF apoiado sobre dois arquivos pintados. As portas também foram aproveitadas como mural para calendário, ferramentas e coisinhas miúdas. Já pensou em um canto lindo desses só pra vc?

segunda-feira, 29 de março de 2010

PRITZKER 2010

Museu de Arte Contemporânea do Século 21, em Kanazawa, Japão

Nada é mais contemporâneo em arquitetura do que a combinação da estrutura de aço com a transparência do vidro. Os dois elementos juntos compõem os projetos de formas limpas e simples da dupla de arquitetos japoneses Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa que venceram no último domingo o Pritzker 2010, a premiação mais importante da área.
Como os brasileiros Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha, premiados em 1988 e 2006, respectivamente, a dupla nipônica recebeu o reconhecimento internacional pelo conjunto das obras realizadas pelo escritório deles, o Sanaa. Antes deles, outros três arquitetos japoneses tinham recebido o Pritzker: Kenzo Tange, Fumihiko Maki e Tadao Ando.
Em entrevista recente, Nishizawa declarou que tem simpatia pelo trabalho dos dois brasileiros premiados pela relação que eles estabelecem entre o interior e o exterior. No lugar do concreto armado, que permite as formas orgânicas de Niemeyer e os grandes vãos de Mendes da Rocha, o maior trunfo dos japoneses está no uso quase absoluto do aço nas estruturas, o que dá maior leveza aos projetos.

O interior é uma extensão do jardim no Museu de Arte Contemporânea do Século 21

Pavilhão de vidro do Museu de Arte de Toledo, em Ohio.

quarta-feira, 24 de março de 2010

MANDA CIMENTAR!!!

Em tempos de crise energética, antigas soluções atendem às regras de sustentabilidade e beleza. Volta com tudo o uso do cimento como revestimento – “queimado” em tom natural ou tingido, ou ainda exposto na estrutura de concreto. Apesar do nome, não envolve queima de madeira ou outro combustível em seu preparo. Mas vamos combinar: a versatilidade, o visual moderno e a simplicidade do material é que nos conquistam.


Em tempos de crise energética, antigas soluções atendem às regras de sustentabilidade e beleza. Volta com tudo o uso do cimento como revestimento – “queimado” em tom natural ou tingido, ou ainda exposto na estrutura de concreto. Apesar do nome, não envolve queima de madeira ou outro combustível em seu preparo. Mas vamos combinar: a versatilidade, o visual moderno e a simplicidade do material é que nos conquistam.

As manchas no piso de cimento branco dão movimento aos ambientes do pavimento inferior deste dúplex reformado pelo arquiteto Billy Scatena. “A ideia do uso desse revestimento é justamente não ser uniforme”,
diz. Pelo kit de tecnocimento da NSBrazil ele pagou R$ 900, para cobrir 14m², mais R$ 35 por m² aplicado. Na área de circulação, a neutralidade do piso destaca a textura da parede de tijolos pintados com tinta acrílica fosca Branco Neve, da Tintas Coral,eaescada de ferro com degraus de cumaru envelhecido. Para dar um melhor acabamento, o rodapé de MDF com esmalte acetinado branco tem 12cmde altura. Banco e vaso com planta da Coltivare. Quadro da Galeria Mônica Filgueiras.

Para dar um toque de modernidade à casa de estilo clássico de um jovem casal, a arquiteta Luciana Penna fez na área da churrasqueira uma bancada para a pia de concreto com tecnocimento vermelho, da NSBrazil. “Escolhi esse material porque não queria colocar mais uma pedra na área, além da usada no piso”, diz a arquiteta, que revestiu o espaço com limestone Crema Nuova, da Pantanal Mármores.Abancada (1,60x0,10 x 0,60 m) custou R$ 1.600, com o acabamento de verniz. O valor incluiu o frontão de 0,25 m de altura. Armário e carrinho de madeira teca da Wood Design Marcenaria. Tábua de madeira da Pepper, kit caipirinha da Utilplast, jarra com temperos da L’Oeil e pano de prato da Coisas da Doris.

Preocupada com a sustentabilidade na reforma de sua casa, a publicitária pediu o uso de acabamentos sofisticados e, ao mesmo tempo, práticos ao arquiteto Fabio Galeazzo.Nopiso e na bancada arredondada da cozinha, ele aplicou o cimento queimado em tom natural, que custou R$ 90 o m² com a aplicação de resina hidrofugante. A cor cinza ficou interessante como verde-escuro das pastilhas de vidro, da Vidrotil, que revestem parte da parede e um círculo na extremidade da bancada. “Usei materiais honestos e de apelo estético simples de maneira contemporânea”, diz Galeazzo. Coifa da Criss Air e banqueta da Zona D. Luminária da Lumini. Bowl e prato Benedixt e jogo americano e guardanapos L’Oeil. Porta-mantimentos e panela Pepper.

GINÁSIO DE GUARULHOS DE VILANOVA ARTIGAS

Vou mostrar para vocês duas escolas que visitei em São Paulo, que faz parte do progama do FDE(Fundação para o Desenvolvimento da Educação).
Foram dois estudos de caso que apresntei na faculdade para ter de base para um futuro projeto de esola que vou desenvolver.
Criada em 1987, a FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação, tem como uma de suas principais funções: construir escolas, adequar os prédios, oferecer materiais e equipamentos necessários à Educação.
Utiliza o sistema construtivo pré-moldado de arquitetura do Estado de São Paulo.
Garante uma melhoria da qualidade das obras reduzindo prazos e manutenção (melhor relação custo benefício).
Os projetos são terceirizados através da contratação de diferentes escritórios de arquitetura.

O Ginásio de Guarulhos batizado posteriormente de Conselheiro Crispiniano é considerado um dos grandes símbolos da arquitetura moderna. Projetado em 1960 pelo renomado arquiteto João Batista Artigas, inaugurado um ano depois, o prédio passa por um processo de tombamento pelo CONDEPHAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo. CONSELHEIRO CRISPINIANO, um das mais expressivas e importantes escolas de Guarulhos, orgulho da cidade.

Vilanova Artigas, por volta de 1959, começa a conceber a estrutura não mais como mera arcabouço de sustentação do volume, mas como forma expressiva que enriquece e dinamiza a espacialidade da obra. Redireciona a questão da forma entendida como volume geométrico para as estruturas.
Criou algumas escolas, como: o ginásio de Itanhaém (1959), o ginásio de Guarulhos (1960) e a FAU da USP (1961). Onde decide por um partido que favoreça a integração orgânica entre os setores.

No ginásio de Guarulhos, mantém-se o partido dos diversos setores articulados sob um mesmo teto: de um lado, uma longa faixa linear de salas de aula, do outro, os setores reservados á administração, biblioteca e cantina. No meio dessas alas estão os pátios abertos e ajardinados e o pátio coberto central, com o sistema de iluminação zenital ( primeira vez usado em seus projetos).
O interior do ginásio ganha grande importância. Há uma dinâmica no expressivo desenho dos pilares de sustentação, com largos panos recortados, para, assim, vencer grandes vãos no interior.
Há neste projeto, um cuidado especial com as condições de iluminação: a face sudoeste é protegida por elementos de concreto vazado e o grande pátio central recebe iluminação zenital.


No pátio há ainda um painel pintado por Mario Gruber.
A escola de Guarulhos foi feita junto com seu amigo e calculista Carlos Cascaldi.
A seguir plantas e cortes da escola:




ESCOLA JARDIM IPANEMA

Projetada pelo arquiteto Ubyrajara Gilioli, a Escola Estadual Jardim Ipanema está situada no Jaraguá e destina-se ao atendimento dos alunos residentes nos conjuntos habitacionais da CDHU.
Início do projeto
2004
Conclusão da obra
2006
Área do terreno
3.362 m2
Área construída
3.953 m2



Dentre as tipologias da FDE se encaixa nas escolas compactas e verticalizadas.
O lote com desnível de sete metros em relação à principal via de acesso e a instabilidade do terreno constituíram a maior dificuldade do projeto.
A montagem da estrutura do edifício, com elementos pré-fabricados de concreto, demorou cerca de 40 dias.
Faz uso também de elementos metálicos .

Planto do térreo.

Distribuiu as instalações em quatro pavimentos. Destes, o segundo andar, onde está situado o pátio de chegada dos alunos.
O acesso a esse local se faz por uma passarela de metal, com acesso direto e em nível da rua principal com a edificação.
Os alunos, assim, ou sobem para a quadra de esportes localizada no piso superior, ou descem para as salas de aula, térreo, sala dos professores, diretor, ou outros ambientes administrativos e de apoio. A administração, por sua vez, tem entrada independente, pela rua lateral.
Permite maior independência da quadra e portanto, aumenta a possibilidade de seu uso pela comunidade nos fins de semana, sem qualquer interferência com a área didática da escola.


Planta do 1º pavimento.

Algumas especificações do FDE identificadas no projeto “Jardim Ipanema”:
Piso cerâmico;
Elevador elétrico;
Instalações hidráulicas, elétricas, e eletrônicas são
Projetadas para caminhar aparentes nas circulações;
Prioriza a iluminação e a ventilação.
OBS: Não possui trilhas podotáteis (NBR 9050).



Planta de 2º pavimento.

Planta do 3º pavimento.

segunda-feira, 22 de março de 2010

COZINHAS EQUIPADAS E ACONCHEGANTES

Vale tudo na ânsia de reunir beleza, prazer e crença. Atenta a esse trinômio, a moradora recorreu aos conhecimentos da consultora de feng shui Mariângela Pagano, que, junto à designer de interiores Cida Moraes, ajudou a tirar da tela do computador a ideia para esta cozinha gourmet integrada ao estar. O elemento metal está presente nos eletrodomésticos e utensílios. A prosperidade reflete-se na robustez do fogão, embutido na mesma bancada das refeições. A coifa potente garante a absorção dos odores de comida.

Vale tudo na ânsia de reunir beleza, prazer e crença. Atenta a esse trinômio, a moradora recorreu aos conhecimentos da consultora de feng shui Mariângela Pagano, que, junto à designer de interiores Cida Moraes, ajudou a tirar da tela do computador a ideia para esta cozinha gourmet integrada ao estar. O elemento metal está presente nos eletrodomésticos e utensílios. A prosperidade reflete-se na robustez do fogão, embutido na mesma bancada das refeições. A coifa potente garante a absorção dos odores de comida.

Em completo diálogo com as paredes e o piso revestido de cimento polimérico, que se assemelha ao cimento queimado, mas é de fácil manutenção, a porta de enrolar acrescentou um toque descolado aos ambientes. A mesa antiga, colocada no centro do espaço, quebra a sobriedade das cores e faz um alegre casamento com as cadeiras de tons vibrantes.

No projeto do arquiteto Marcos Cruz, materiais como laca preta, vidro filmado nas portas e puxadores de aço sopram um ar de modernidade. O profissional escolheu tonalidades neutras como fendi, branco e preto para compor o ambiente. Durante a reforma, ele aproveitou o piso de granito já existente e o alinhou com um assoalho de tacos de peroba-do-campo na área da sala.

Na bancada de freijó-linheiro, da cozinha projetada por Marcos Cruz, ficam a miniadega para 40 garrafas e os nichos que acomodam as taças.

Diante do pedido dos proprietários, que queriam um espaço gourmet moderno e sofisticado, a arquiteta Fernanda Marques foi bastante criteriosa. Para a bancada de trabalho, ela escolheu um granito preto absoluto. A alvenaria restante foi revestida de madeira zebrano. O contraste gerou calor e aconchego. Ao lado do fogão, Fernanda posicionou uma mesa alta de madeira, fixada na parede, sem apoio no chão. Truque que deu leveza ao visual. Na parede em frente, prateleiras de inox servem de apoio para taças e outros objetos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

DECORAÇÃO COM CORES

Com mais de 20 tons de esmalte sintético, o painel executado pelos artistas plásticos Sandra Mara Sanches e Mauro Coelho quebrou o domínio do branco e se tornou ponto forte da decoração da sala de jantar assinada pela consultora de interiores Antonia Benedita Mendes.

As misturas ousadas dão o tom na casa do arquiteto Léo Romano. Na sala de jantar, a escultural poltrona Red and Blue encontra eco no vermelho presente na escada metálica e no quadro assinado pelo dono da casa.

No estar da casa de Léo Romano, as estampas de xadrez e floral aparecem lado a lado nas poltronas. A cômoda e a geladeira de cores ensolaradas completam a composição.

CURVAS ASCENDENTES

Curvas ascendentes: primeiro projeto do japonês Toyo Ito na América Latina, esta casa nos arredores de Santiago estende, como num abraço, suas longas rampas ao redor do pátio. E convida a um percurso em espiral sem fronteiras entre dentro e fora.


Este projeto é o primeiro trabalho do japonês Toyo Ito na América Latina.
Ao aceitar fazer parte do empreendimento Ochoalcubo, Toyo Ito acatou duas premissas: o uso do concreto branco e a cobertura plana. A entrada se dá pela parte mais baixa do terreno, sob o bloco que abriga os quartos e se volta para a rua.
O corredor fechado com vidros opacos Profilit (da empresa chilena Glasstech) conduz aos três quartos.

O caminho de pedra que atravessa o jardim desemboca na porta principal, situada na ponta da passarela. A área social ocupa toda essa parte da construção. No lado oposto, ficam os quartos.

Da sala de jantar, o corredor envidraçado vizinho ao pátio e a porta camuflada no painel de madeira dão acesso à cozinha, montada com móveis da italiana Driade.

Quatro janelas quadradas iluminam e ventilam a cozinha, que recebeu piso cerâmico.

Os quartos são voltados para a vista das montanhas, maximizada pelos caixilhos que vão do piso ao teto. Como nos demais ambientes, o concreto foi mantido aparente.

A construção atende, com o bloco dos quartos, ao pedido do empreendimento por formas cúbicas. Mas Toyo Ito deixou sua verdadeira marca na sinuosidade da estrutura de concreto, aspecto que vem explorando com sucesso em sua obra.


O “O” que dá nome à casa se faz entender melhor se observarmos a planta. Circular, ela tem duas rampas que delimitam o pátio e interligam o bloco social ao íntimo. A cobertura vazada repete o contorno do jardim e reforça a ideia de um espaço contínuo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

LINDO PROJETO

Este estudo foi feito a partir do diálogo entre o WTC Acessória Internacional LTDA. Brasil e os arquitetos do escritório Aflalo e Gasperini de São Paulo. A intenção é implantar em Havana – Cuba, um marco significativo destinado a definir técnica e culturalmente a importância de Cuba no contexto das Américas.

O sítio escolhido favorece a implantação de um edifício de média altura (180m), ocupando uma ilha retangular junto à praia do Havana Club, formando uma pequena Marina. A silhueta do edifício com sua superfície inclinada e arredondada, sugere seu surgimento do mar, especialmente visto de quem chega navegando. Do lado da cidade a volumetria do edifício abre-se em direção do centro, constituindo um elemento de destaque, também visto deste ângulo. O edifício deverá conter um centro comercial, uma área para convenções e eventos, escritórios corporativos, apartamentos com serviço de hotelaria e um hotel de 800 quartos aproximadamente. No seu topo superior foram previstas áreas para lazer, restaurantes e um terraço mirante. Completa o edifício um heliponto e na sua base uma marina, iate clube e passeio público.

Para seu acesso foi previsto construir um viaduto para veículos e passeio de pedestres, alcançando uma altura de 20 metros acima do mar para permitir o acesso de barcos no interior da Marina. Embarcações de porte maior terão sua base na parte externa da Marina junto à sua entrada. Foi dada importância especial à conexão de pedestres ao edifício pelo cais existente que leva da sede do Havana Club á sede do iate clube por um cais ao longo da frente do edifício, formando um passeio público arborizado. O complexo compreenderá uma área de construção com aproximadamente 200.00,00 m².

terça-feira, 16 de março de 2010

AÇO CORTEN

É um aço patinável,que possuem em sua composição o cobre e o fósforo que enriquecem o aço, beneficiando-o na redução da corrosão, quando são expostos ao ar e a diversos outros tipos de atmosfera.
Este tipo de aço é muito utilizado na construção civil e apresenta, em média, três vezes mais resistência à corrosão que o aço comum.
Foi no início da década de 1930, que a companhia norte-americana United States Steel Corporation estimulou o uso de aços enriquecidos com esses elementos, que são os chamados aços de baixa liga, desenvolvendo então um aço cujo nome comercial era Corten.
Os aços patináveis são utilizados no mundo todo na construção de edifícios de múltiplos andares, passarelas, pontes, defensas, viadutos, torres de transmissão, telhas, edifícios industriais, entre outros.É aplicável também na fabricação de esculturas e objetos decorativos. No Brasil este tipo de aço possui grande aceitação entre os arquitetos.

Casa Corten, em São Paulo, de Marcio Kogan. Ao portão de madeira ripada se segue a fachada de aço corten para, depois, revelarem-se os ambientes sociais amplos, de pé-direito duplo, e o quintal. A volumetria é simples, definida por um grande paralelepípedo branco, pontuado por materiais como madeira e vidro. Na sala de estar, um bloco revestido de madeira comporta a cozinha e exibe, no topo, o home theater.

segunda-feira, 15 de março de 2010

EQUILÍBRIO ENTRE O ANTIGO E O MODERNO

Casamentos que dão certo
Para a designer de interiores Neza César, a contraposição de características clássicas e modernas é essencial. “A mistura fica legal porque só o antigo fica muito pesado e só o moderno fica muito frio”, analisa. Peças herdadas contam a história da família e, quando usadas ao lado de elementos mais contemporâneos, dão o tom da atualidade e ainda contam a história de quem mora na casa. De acordo com a designer, é possível, sim, fazer duas peças totalmente diferentes se complementarem. Isso pode funcionar em diversos tipos de ambiente “Uma mesa com cara de antiquário, rodeada por cadeiras de design e materiais modernos, oferece um visual único para uma sala de jantar, por exemplo. O contrário também: uma mesa reta e clean pode ser unida a um conjunto de cadeiras mais clássicas”, sugere Neza.


O clássico está na forma dos móveis e o moderno, nas cores: "A mistura fica legal porque só o antigo fica muito pesado e só o moderno, muito frio", diz a designer de interiores Neza César, que assina a decoração da própria sala.

Cores para renovar
Ter um autentico Luís XV na sala de casa pode ser um sonho. No entanto, por ser uma peça clássica, de característica forte, ela pode pesar no resultado final da decoração, ficando deslocada entre os outros móveis. Para resolver o problema, Neza César fez uma opção ousada, deixando tudo mais leve com o uso da cor. Ao pintar o móvel com um azul vibrante, ela obteve um visual mais contemporâneo e alegre. A mesma técnica pode ser usada com diversas peças: poltronas, mesas de centro, mesas laterais, cadeiras e o que mais a sua casa pedir. “Quando falamos em móvel com estilo antigo, nem sempre nos referimos a peças autênticas, de antiquários. Dá para mesclar com coisas mais novas que tenham apenas um visual inspirado em outra época ou até nessas peças reformadas, com releituras”, explica.

REVESTIR 2010

Vou mostrar para vocês algumas novidades que vi este ano na feira Revestir 2010:

PISOS DE MADEIRA E LAMINADO

Próprio para varandas e áreas externas, o deck Liso, da Indusparquet, é feito a partir da cabreúva. A novidade são as placas mais finas, com 5 cm de largura. A instalação, com presilhas de plástico na base, cria uma superfície lisa, sem pregos aparentes.

A linha Finestrip, da Cikel, reproduz o padrão de tiras fininhas de madeira, em placas maiores, o que facilita a aplicação. Disponível em duas medidas: 10 x 180 x 1.220 mm e 14 x 180 x 2.200 mm.

Feita a partir de madeira Teca de reflorestamento, a linha Ecológica, da Parquet União, preocupa-se com o maior aproveitamento dos cortes da madeira. Tem 18 mm de espessura e 90 mm de largura.

A linha de piso pronto da Parquet União já vem envernizada de fábrica – não é necessário raspar e aplicar o verniz no local. O padrão de madeira grajuvira tem 15 mm de espessura e 90 de largura.

O carvalho lion é outro padrão da linha Studio, da Durafloor. Seu aspecto mais rústico remete ao visual das madeiras de demolição, com nós aparentes. Tem 8 mm de espessura e medidas de 187 x 1.200 mm.

A Durafloor apresentou os lançamentos de laminados da linha Studio, ideal para áreas comerciais de tráfego leve. O padrão nogueira marbela caracteriza-se pela riqueza de contrastes e nuances douradas. Tem 8 mm de espessura e medidas de 187 x 1.200 mm.

PASTILHAS

Para piscinas, a linha Náutica, da NGK, proporciona maior luminosidade. Vendida em placas de 30 x 30 cm.

A Arte 27 trouxe uma releitura dos antigos azulejos coloniais em suas pastilhas. Os desenhos são formados pela junção de quatro ou nove peças com 5 x 5 cm. As placas são de 30 x 30 cm.

Sustentáveis, as pastilhas Rec- 65, da Atlas, reaproveitam 65% dos resíduos de sua própria produção. As peças têm alta resistência e estão disponíveis em três medidas: 5 x 5 cm, 10 x 10 cm e 20 x 20 cm. Podem ser usadas em pisos e paredes de áreas internas e externas.

A tendência é usar pastilhas com purpurina combinadas com pastilhas neutras. Criação da Colormix.

O tom amadeirado das pastilhas da Vitrocolori é uma das novidades da Revestir 2010. As placas têm 30 x 30 cm e elas são vendidas por metro quadrado.

Feitas através da reciclagem de lâmpadas fluorescentes, as ecopastilhas da Lepri estão disponíveis nos formatos 1 x 1 cm, 3 x 3 cm e 5 x 5 cm. As pastilhas são revestidas de esmalte biológico feito a partir da reutilização de cinzas provenientes da queima de lenha. São vendidas por metro quadrado e vêm em placas padrão de 30 x 30 cm.

Em dois tamanhos (2,5 x 2,5 cm e 5 x 5 cm), as pastilhas Cristal Mondrian da Colortil têm cores variadas. Elas são vendidas na placa padrão de 30 x 30 cm.

CUBAS

A Mekal apresentou as novas cubas em aço inox com banho de titânio. O processo permite diferenciar as cores das peças sem pintura de superfície, o que garante as propriedades do aço inox. Ainda em fase de estudo, as peças ainda não têm previsão para chegar às lojas.



De aço inox, a cuba Quadratta FX, da Tramontina, chama a atenção pelas linhas retas de seu design. A inclinação da peça em direção à válvula impede o acúmulo da água.


Recém chegadas ao Brasil, a nova linha de cubas de vidro de alto luxo da Astra foram apresentadas pela primeira vez na feira. Ainda sem nome definido, entram no mercado ainda neste ano.
A Cuba quadrada Caramelo, desenvolvida pela artista plástica Daniele Drummond recebeu desenhos em relevo na parte interna. Para garantir a durabilidade, a peça recebeu revestimento de esmalte vítreo.